Apresentação desambiente

Planeta: Terra.
País: Brasil.

Em todas as metrópoles deste planeta, no campo e nos oceanos, nas calotas polares e nas cordilheiras, a Natureza se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo da razoabilidade: a atividade humana e sua devastação. E devido à falta de esforços das autoridades em todo o mundo para eliminar as emissões de gases de efeito estufa, eliminar o desmatamento e a poluição, está se aproximando o dia em que o planeta venha a se tornar letal para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir?


A passagem acima foi extraída da abertura do seriado japonês 'Spectroman', produzido entre 1971 e 1972. Adaptada aos dias atuais, ela ganha um caráter premonitório. Mudanças climáticas, plásticos, químicos eternos, lixo espacial: a humanidade não se cansa de inventar um jeito novo de detonar com o meio ambiente.

E nenhum 'Spectroman' surgirá para nossa salvação.

Aqui se propõe um exercício de abordar esse momento disfuncional da história sob as luzes da poesia. Com verve exploratória e imaginativa, a partir de material jornalístico que circula nos meios de comunicação brasileiros (eventualmente nos internacionais), vai se respondendo à pergunta do seriado japonês.

Quem poderá intervir? Na ausência de um 'Spectroman', a poesia. Mesmo que de nada adiante.

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