o cruzeiro
Poema de Oswald de Andrade
Primeiro farol de minha terra
Tão alto que parece construído no céu
Cruz imperfeita
Que marcas o calor das florestas
E os discursos de 22 câmaras de deputados
Silêncio sobre o mar do Equador
Perto de Alfa e de Beta
Perdão dos analfabetos que contam casos
Acaso
Fonte: "Oswald de Andrade - Poesia Reunida", Editora Civilização Brasileira, 1974.
Originalmente publicado em: "Pau-Brasil", Sains Peril, 1925.