Não sou baú
Poema de José Barbosa da Silva
Não zangues não
Meu doce bem
Não fui nem sou baú
Para guardar lindos
Segredos de ninguém
(Meu doce bem)
Têm muita graça
Os teus queixumes
Mas falar de todos
São os teus costumes
Não tens razão
Meu doce amor
Viver cismando
Que fui eu quem
Espalhou a tua dor
(Meu doce amor)
Fonte: "107 partituras de Sinhô", Instituto Piano Brasileiro, 2017.
Originalmente publicado em: 78-RPM Odeon 10.424, 1929 - música de 1925.