72. Pula a escola
Poema de crroma
Pula a escola menina,
pula a escola menino,
foi queimada na mata,
foi a seca do caminho.
Em dia de muita fumaça
ninguém brinque ao ar livre.
Por poluição insalubre
fechem portas e janelas.
- Mas como, doutor, se inexiste
refrigeração nas escolas?
- Ou decerto também falte
prosaico ventilador?
O dia de tanto calor,
a sequidão extremada
corroem o bem-estar
de aluno e professor.
E quanta escola arquitetou-se
sem apreço pelo clima.
Quanta ainda se exerce
sem espaço, improvisada.
O calor, as queimadas
impõem hiato importuno.
Suspendem-se as aulas:
pula a escola menina,
pula a escola menino,
(De Lunetas: 'O que as escolas podem fazer em dias mais quentes e secos?')
O dia de tanto calor,
a sequidão extremada
corroem o bem-estar
de aluno e professor.
E quanta escola arquitetou-se
sem apreço pelo clima.
Quanta ainda se exerce
sem espaço, improvisada.
O calor, as queimadas
impõem hiato importuno.
Suspendem-se as aulas:
pula a escola menina,
pula a escola menino,
(De Lunetas: 'O que as escolas podem fazer em dias mais quentes e secos?')