61. Cantiga do bugio
Poema de crroma
Quantas noites não dorme - orru, orru! -
as casas do povoado.
Em Lindoia rompeu arteiro
macaco bugio pulando
pulando sobre telhados.
Ele é peludo e castanho, - orru, orru! -
sobrenome belzebul.
Seus pés batem nas telhas,
o ócio das gentes apoquenta
o macaco roncador.
Seu grito preenche maciço - orru, orru! -
as ruas do lado de fora,
os quartos do lado de dentro.
Por carência de matas rodou - orru, orru! -
atrás dum novo moradio
a sós e inofensivo.
Inda não encontrou, - orru, orru! -
inda nessa procura - orru, orru! -
o inditoso macaco,
macaco bugio.
(Da Tribuna Hoje: 'Técnicos do IMA e do Ibama capturam macaco que assustava comunidade em Satuba')
(Da Tribuna Hoje: 'Técnicos do IMA e do Ibama capturam macaco que assustava comunidade em Satuba')