Poema de Paulo Leminski
nada tão comum
que não possa chamá-lo
meu
nada tão meu
que não possa dizê-lo
nosso
nada tão mole
que não possa dizê-lo
osso
nada tão duro
que não possa dizer
posso
Fonte: "Toda Poesia", Editora Companhia das Letras, 2013.
Originalmente publicado em: "caprichos & relaxos", 1983.