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Poema de Manoel de Barros
Vi a mosca de tule sempiterna
(Opulento comigo esse luar...)
Vi um réptil de rendas e alamares
As larvas de uniformes
Baratas de togas pretextas
A brisa presa no algodão
E a vida dos prepúcios minerais
Originalmente publicado em: "Concerto a Céu Aberto para Solos de Aves", 1989.